Chegou o momento de pararmos a montanha russa e colocarmos os pés no chão a fim de ajudarmos as pequenas e médias empresas a se recuperarem. O que podemos fazer? Eu tenho individualmente buscado essa resposta.
Certamente você já ouviu falar sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estes objetivos foram traçados, em 2015, e foram ratificados pelos 190 Estados membros da Organização das Nações Unidas. Os ODS definem as prioridades e aspirações globais, para 2030, e requerem uma ação coordenada em escala mundial, entre governos, empresas e a sociedade civil para erradicar a pobreza e criar uma vida com dignidade e oportunidades para todos, dentro dos limites do planeta.
Os ODS são divididos em cinco grupos principais, que estão intimamente relacionados, são eles:
· Pessoas: são os objetivos referentes à erradicação da pobreza e fome, da promoção da dignidade e da igualdade;
· Planeta: relativos ao consumo e produção sustentáveis, o combate à mudança climática e à gestão dos recursos naturais;
· Prosperidade: relativos ao respeito à realização pessoal, ao progresso económico e social;
· Paz: sociedades pacíficas, justas e inclusivas, livres do medo e da violência;
· Parcerias: busca a integração transversal, a interconexão e a mobilização conjunta em prol dos mais vulneráveis.
Aos dezessete objetivos integram-se 169 metas, que são avaliadas por meio de 230 indicadores globais. Parece muito número!
Trabalho Digno e Crescimento Econômico
Bem, os ODS foram firmados pelos representantes dos países, mas, além dos governos, as empresas e as pessoas tem um papel fundamental para o cumprimento destes objetivos e metas. Certamente quando os ODS foram formulados, ninguém imaginava uma pandemia como esta.
Um dos ODS, particularmente, vem me “cutucando” nos últimos dias. É o ODS 8 que busca:
Promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos
Vou explicar o porquê do incômodo com o ODS8, e quem sabe você possa me ajudar.
Apesar de haver divergências entre os países em relação ao número máximo de funcionários e o valor mínimo de faturamento, que definem o que são pequenas e médias empresas (PMEs), estima-se que haja em torno de 400 milhões de PMEs espalhadas pelo planeta e que formam a espinha dorsal da economia global. De acordo com o Banco Mundial, as PMEs representam cerca de 90% das empresas e contribuem com mais de 50% dos empregos em todo o mundo. Elas representam até 40% da receita nacional (PIB) nas economias emergentes. Esses números são significativamente maiores quando as PMEs informais são incluídas.
Estas empresas foram as que mais sofreram com as várias aberturas e fechamentos da economia devido à pandemia. Neste grupo de empresas estão os cafés, restaurantes, o pequeno comércio, as empresas de viagem, os hotéis e muitos outros prestadores de serviços. Enfim, há um número muito grande de empresas que empregam um número muito grande de pessoas, e que agora estão contribuindo para gerar um número muito grande de desemprego!
Acontece que este grupo não deveria ser encarado apenas como um "número muito grande" de qualquer coisa, e sim como a mola propulsora da economia. E parece que esta mola está precisando de ajuda para voltar a funcionar.
São as PMEs que promovem o crescimento econômico inclusivo e sustentável, e que geram empregos plenos e produtivos e trabalho digno.
Ou seja, o ODS8 depende das PMEs.
Em muitos países, os governos têm feito a sua parte e buscam alternativas criativas para socorrer as empresas. Além da liberação de recursos financeiros à fundo perdido, tem havido diversas campanhas no sentido de promover o consumo das empresas locais.
No entanto, essas medidas ainda não parecem ser suficientes. É preciso mais.
Os 14 princípios de Deming
Quando eu estava fazendo minha dissertação de mestrado, eu li um livro que mudou muito a minha vida e a forma de encarar os negócios. O livro era: Out of the Crisis (Saia da Crise) escrito por W. Edwards Deming. Deming era um consultor de pouca relevância no EUA. Porém, após a segunda guerra mundial, mudou-se para o Japão e o modelo de Gestão da Qualidade que ele defendia foi um grande sucesso e funcionou como uma ferramenta de mudança organizacional e institucional no Japão pós-guerra, contribuindo sobremaneira para reerguer o país.
Além do modelo de gestão da qualidade, que era o objetivo central do livro, o ponto que marcou minha leitura dizia respeito ao trabalho conjunto entre as empresas e seus fornecedores, e a empresa e seus empregados. Tudo deveria funcionar de forma alinhada em prol de um objetivo comum que era a busca pela excelência. Sem a atuação conjunta, a excelência não poderia ser atingida, e se ela não fosse atingida comprometeria a retomada do crescimento.
Muitos governos têm encarado a Pandemia Covid-19 como uma grande guerra cujo inimigo é invisível. Pois bem, se estamos saindo desta grande guerra é o momento de unirmos forças e cada um contribuir com o que pode contribuir, a fim de ajudar as empresas a superarem este momento.
Em outras palavras, se quisermos
promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, e gerar empregos plenos e produtivos e trabalho digno
Precisamos concentrar esforços, ou seja,
Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável (ODS17)
Nesse sentido, precisamos agir localmente para que possamos sentir o resultado global. E, mais uma vez, retomando o meu incômodo em relação ao ODS8, a pergunta que tenho feito todos os dias a mim mesma é:
Qual é o meu papel nesse contexto, e como eu posso ajudar?
Acho que já estou chegando perto da resposta!
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